Idílio do Infinito

Novembro: mês de nascimento (14) e falecimento (11) de José Agostinho da Fonseca (1886-1945), o “músico-poeta”, considerado o pioneiro da "música santarena", pai de Wilson Fonseca (1912-2002), maestro Isoca, cuja data de nascimento também transcorre em novembro (17).

Neste novembro está fazendo um ano que ocorreram vários acontecimentos importantes para a cultura de Santarém.

Justamente em 17 de novembro de 2006 foi lançada, na Casa da Cultura de Santarém, a coletânea “Meu Baú Mocorongo” (Wilson Fonseca) – para a qual eu escrevi um prefácio, sob o título “Por que ‘Meu Baú Mocorongo’? (De filho para pai)” – editado, em 6 volumes, pelo Governo do Estado do Pará (Secretaria Especial de Promoção Social, Secretaria Executiva de Cultura e Secretaria Executiva de Educação), parte do Projeto Nossos Autores, coordenado pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (SIEBE). (...)

Trecho inicial do novo artigo de Vicente Malheiros da Fonseca, magistrado, professor e compositor santareno. O título é nome de uma música feita pelo seu avô, José Agostinho da Fonseca.

[Clique aqui], para ler o artigo na íntegra.

Abaixo, você ouve a canção.

Comentários

Anônimo disse…
Que barbaro que ficou o artigo com a música!
Ainda bem que gravamos, as meninas estão na escola e quando chegarem vão ficar felizes.
Parabéns pela resistência e persistência em não deixar cair no esquecimento as raízes musicais (culturais) da sua família,
portanto da cultura do nosso pais
Parabéns ao Jeso Carneiro pelo blog.
Obrigada e estamos a disposição p/ apoiar e lisonjeadas de podermos tomar conhecimento da história musical pessoal e do seu estado.
Abraços carinhosos
Cristina (mãe das meninas)
Anônimo disse…
Olá, Vicente
Que momento maravilhoso você me proporcionou.
Eu nem me lembrava mais da surpresa que as meninas paulistas me fizeram aqui no STJ e eu não possuia a versão delas em mp3.
Elas são realmente fantásticas, principalmente se considerarmos que tiveram de fazer, às pressas (receberam a partitura na véspera), adaptação para conjunto regional do arranjo que você produziu, escrito para flauta e piano.
Como você sabe, as três tocam bandolim, flauta e violão 7 cordas; o pai bate pandeiro e há ainda cavaquinho executado por um rapaz, amigo da família. Esse é o grupo regional das meninas, que faz sucesso por onde passa.
Eu as conheci quando estava no Supremo, na gestão do Ministro Jobim. A Elisa, do bandolim, tinha apenas 11 anos de idade e era tão miúda que, sentada na cadeira, seus pés não conseguiam alcançar o chão.
Embora com tão pouca idade, já executava magistralmente choros clássicos da rica música popular brasileira, além de outros de sua própria autoria e peças de variados gêneros. Trata-se de um talento raro, diferenciado, e nós ainda vamos ouvir muito sobre o sucesso dela.
Vou guardar a gravação em meus arquivos, claro!
Muito grato.
Abraço do primo,
Miguel Augusto Fonseca de Campos (Brasília/DF).