UFPA: Pedagogia sob ameaça de extinção

O curso de Pedagogia da UFPA/Campus de Santarém, um dos primeiros a serem implantados na cidade, agoniza.

É que o se depreende com a nota abaixo, remetido ao blog por Enilson Sousa, professor da instituição.

O documento é assinado por vários outros professores. Leia.

"É com muito pesar que Professores da UFPA/STM assinam esta NOTA.

A UFPa, em edital lançado por esta Universidade para o Processo Seletivo Seriado – PSS/2008, passou a oferecer vagas para o curso de Pedagogia em Santarém, apenas na modalidade intervalar e não regular com ocorria.

Ora, todos nós sabemos que a universidade pública, gratuita e de qualidade ainda não é uma realidade a todas as pessoas do oeste paraense e por isso não entendemos os reais motivos que levaou-se há tomar tal atitude e muito menos quem no campus local pactuou com esta postura, que na verdade só vem comprometer o acesso à universidade das pessoas mais carentes que não tem condições financeiras de custear um curso em um Instituto/Faculdade e/ou Centro Universitário particulares.

Essa atitude, pactuada ou não, à pedido ou não, solicitada ou não, pela gestão do Campus em Santarém e/ou terceiros, no mínimo nos causa estranheza, haja vista que o Campus de Marabá teve o número de vagas estendidas, inclusive contemplado com novos cursos. Atitude esse que também poderia ter sido tomada em relação ao Campus da UFPa em Santarém, ratificando a proposta de criação de uma nova Universidade Federal no Interior do Pará.

Enquanto que as Universidades e Faculdades aumentam suas vagas e cursos oferecidos, a UFPa/Campus de Santarém faz o processo inverso, reduzindo o número de vagas do curso de Pedagogia, oferecendo-as apenas na modalidade intervalar. Nos leva a alguns questionamentos:

1) A quem interessa a desarticulação do curso de PEDAGOGIA?

2) Por que o COLEGIADO DO CURSO não foi consultado?

3) Se o solicitação de oferta somente na modalidade intervalar foi feita a pedido do Campus de Santarém, quem poderia ter tomado essa decisão à revelia do COLEGIADO DO CURSO?

4) O curso de Pedagogia, funcionando na modalidade intervalar, desarticula os professores de um dos cursos mais críticos e sólidos da UFPa/Santarém?

A sociedade santarena, em especial do oeste do Pará, tem que repudiar tal atitude, pois precisamos aumentar a participação da Universidade Pública perante a sociedade e não sua simples exclusão. Se queremos ofertar o curso intervalar em Santarém para atender uma parcela da população que realmente pode precisar de tal participação da universidade que façamos sem a extinção sumária do curso regular de Pedagogia.

Precisamos chamar atenção da comunidade acadêmica e sociedade em geral, em especial do Campus local da UFPa, para REPUDIAR esse rito sumário que foi a RETIRADA DO CURSO REGULAR DE PEDAGOGIA da grade do PROCESSO SELETIVO SERIADO 2008 da UFPa/Santarém-Pa.

Vamos fazer o SEPULTAMENTO SIMBÓLICO do CURSO DE PEDAGOGIA e usarmos uma FITA PRETA no peito REPUDIANDO tal atitude até que seja revista esta situação e o CURSO REGULAR de PEDAGOGIA volte a ser ofertado pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA/CAMPUS DE SANTARÉM. No PSS-2008.

PROFESSORES DA UFPA: Raimunda Costa, Fátima Lima, Enilson Sousa, ..."

Comentários

Anônimo disse…
Vocês já nos responderam com a indagação: "O curso de Pedagogia, funcionando na modalidade intervalar, desarticula os professores de um dos cursos mais críticos e sólidos da UFPa/Santarém?"
Milton Mauer
Anônimo disse…
Só consigo dizer que é um horror esta idéia da UFPa. Lamentável! Ninguém pode se mobilizar mais fortemente para que isto não aconteça??
Anônimo disse…
Justamente agora que gostaria de tentar uma vaga para ocurso reglar de pedagogia...É azar meu ou incompetencia da atua Reitoria?
Anônimo disse…
Será como fica a consciência dos professores do curso de Pedagogia que fizeram a campanha para Marlene Escher e Juarez Galvão para a coordenação do campus da UFPA? Este era o plano, acabar com o curso?
Anônimo disse…
Para quem não sabe ou não se lembra, antes desta decisão de extinguir o curso regular, a coordenação do colegiado de Pedagogia da Sra. Cleise Abreu e Juarez Galvão, extinguiram as vagas para a turma de pedagogia no turno da noite.
Anônimo disse…
Onde estará o Professor Aldo Queiroz em uma hora dessas? Será que comemorando no Sairé com o professor "doutor" Anselmo Colares?
Anônimo disse…
Esta história tem que ser passada a limpo para ver quem são os professores que estão na pública lutando pela "privada sem fins lucrativos".
Anônimo disse…
Infelizmente, existem muitas pessoas que acreditam no primeiro texto (mal escrito e pessimamente fundamentado) que vêem pela frente e não procuram saber o lado real da história....

Uma coordenação de Campus ou Direção de Faculdade é também um tipo de gestão, como acontece em Brasília (Congresso e Presidência) e sempre haverá oposição em qualquer governo, isso é ótimo para a Democracia, mas infelizmente existem muitas pessoas que falseam a verdadeira finalidade da oposição política e a usam como meio podre de atingir pessoalmente quem administra e zela de verdade pelo patrimônio público, inclusive usando de falácias para denegrir a imagem moral de gestores de unidades educacionais tão comprometidos com a educação amazônida.

Espero sinceramente que esses professores, autores desse texto, que aliás são em minoria em relação ao corpo de professores do Curso de Pedagogia e que por incrível coincidência estavam na linha de frente da chapa que vazia oposição à campanha da atual Coordenação do Campus, usem a Internet para fins de aperfeiçoamento profissional, como por exemplo estudos sobre ética profissional e sobre ciências políticas, e não apenas para satisfazer seus ímpetos vingativos. Política sim, mas política limpa e salutar!
Anônimo disse…
Concordo plenamente com a UFPa. A continuar do jeito que está, corre-se o risco de no futuro termos uma turma de dois ou três alunos. É só ver a estatística dos últimos vestibulares.
Anônimo disse…
Pessoal eu fui confirmar e vejam o que eu encontrei: "EDITAL N0 016/2007 - O Processo Seletivo Seriado (PSS) ao ingresso em 2008 atenderá às preferências dos candidatos aos cursos de graduação da Universidade Federal do Pará (...)" PEDAGOGIA: "CURSO(S) EM REGIME INTERVALAR NO INTERIOR". - FONTE: http://www.daves.ufpa.br/pss2008/EDITAL%20PSS%202008.pdf - acesso em 14/09/07.
Anônimo disse…
É interessante observar que a nota emitida pelos três professores omite algumas verdade, tais como:
1- Quem não vive o cotidiano da UFPA- Campus de Santarém pode até acreditar na versão desse documento, porém, toda a comunidade do Campus sabe que a oferta do curso para o vestibular é demandado pelo próprio curso, sendo aprovada em primeira instância no Colegiado do Curso, do qual todos os professores do mesmo fazem parte, em seguida é aprovado no Conselho do Campus, no qual o Coordenador(a) do Curso tem assento, além dos representantes discente, docentes e técnicos e em última instância, é aprovado no Conselho Superior da Universidade, portanto, a oferta do curso é uma demanda do próprio curso e não prevalece a vontade de A ou B, já que é analisado e discutido em diferentes instâncias com representação de professores, funcionários e alunos;
2- Se o curso desejar retornar a condição de regular e não mais de intervalar, ele pode no próximo vestibular (2009) informar que as vagas serão ofertadas para o período regular, inclusive dizendo o número de vagas a ser ofertada e se funcionará no horário matutino, vespertino ou noturno, como fez para o vestibular de 2008, essa é uma decisão do Colegiado do Curso, assim, do mesmo jeito como se manifestaram dizendo que ele seria ofertado na modalidade intervalar, no próximo ano podem se manifestar dizendo que querem voltar a condição de curso regular;
3- Acredito que não há nenhuma conspiração contra o curso de pedagogia, se alguém conspira contra o mesmo, esse alguém deve estar dentro do próprio curso, porque tem professor que só sabe reclamar, falar mal da gestão, de outros colegas, etc, mas ninguém consegue ver dentro do Campus esse mesmo empenho em elevar a qualidade do curso, tipo: quantos doutores o curso possui? Quantas pesquisas o curso tem aprovado com financiamento? O curso já reviu seu Projeto Político Pedagógico? Caso tenha revisto, quais alterações foram feitas que venha atender as necessidades do curso e da população da Região Oeste do Pará? Quantos cursos de especialização o curso já ofertou para a comunidade do Oeste do Pará durante esses 21 anos de existência no Campus de Santarém? Qual a meta de ação para os próximos anos? A sociedade vive cobrando um curso de mestrado em educação, considerando ser o Curso de Pedagogia o mais antigo do Campus, qual o empenho do corpo docente em ofertar um curso de mestrado para a região Oeste do Pará?
4- Embora não sendo defensor da oferta do curso na modalidade intervalar, acredito que de alguma forma ele não vem desarticular o curso e sim fortalecer o mesmo, haja vista que embora ainda haja exigência legal (LDB) para a qualificação de professores da educação infantil e do ensino fundamental em nível superior, as prefeituras da região não mais têm procurado o Curso de Pedagogia para qualificação de seus professores, portanto, acredito que a ofertar na modalidade intervalar é um serviço que a UFPA está prestando a comunidade da região, pois essa oferta vai permitir que professores que estão em diferentes municípios da região tenham oportunidade de se qualificar, o que não podem fazer com a oferta somente na modalidade regular.
5- Para finalizar, volto a afirmar que no próximo ano se o colegiado do curso assim quiser, poderá retornar o mesmo para a modalidade regular, pois assim como demandou esse ano para modalidade intervalar, pode demandar para o próximo vestibular para a modalidade regular. Quem sabe funcionando na modalidade intervalar os professores do curso poderão se preocupar com a região Oeste do Pará, não somente no ensino, mas também desenvolvendo projetos de pesquisa e extensão nos diversos municípios da região.
Anônimo disse…
o curso de Pedagogia da Universidade Federal do Pará Campus de Santarém infelizmente de transformou em uma grande lavanderia, onde os problemas institucionais se confundem com os problemas específicos do curso que se confundem com os problemas pessoais da maioria dos frustados professores, É SÃO PUBLICAMENTE EXPOSTOS.isso já virou rotina, tem até concurso para quem grita mais.
O ultimo debate dos vice-candidatos a coordenação geral do campus mostrou para todos os presentes o perfil trágico e lamentável dos professores do curso de pedagogia, que conicidentemente eram protagonistas do esímio momento. Foi um show de baixarias, que muito bem vem caracterizar o perfil atual da faculdade de educação. Se a educação é o futuro, que futuro esperar do famigerado curso de pedagogia da UFPA, para com a sociedade local? É melhor rezar para que o tempo passe logo e esses professores que tem servido de modelo para desgraça acadêmica, mesquinharia,hipocrisia, idiotisse e uma avantajada dose de analfabetismo administrativo se aposentem logo.
e o que mais me doi é que, quem paga isso são os acasdêmicos e a sociedade santarena que recebe uma safra de educadores cada vez mais com o carater comprometido, uma vez que o mestre funciona como um espelho para o aluno. E o curso de pedagogia, dado o exemplo docente,tem contribuído para a formação do professor do tipo, farinha pouca meu pirão primeiro, quem for podre que se quebre, a política do eu não estou nem ai, etc.
Uma frase que caracterizaria os professores deste curso é "infelizmente são pofessores". Infelismente, pois não tem moral alguma para criticar e/ou direcionar discurssões sobre ética.
Portanto esses professores, que são "farinha do mesmo saco", concedo-lhes e o título que efetivamente conquistaram nesses anos de estudos, que não é de especialistas, mestres e tão pouco de honoráveis doutores do saber, ma de TERRORISTAS DA EDUCAÇÃO.
Anônimo disse…
Muito me admira a postura dos autores desse artigo (sendo apenas dois deles professores do Curso). Pessoas que tanto falam em ética e atuação profissional que agora se prestam a esse papel. Lamento por esse comportamento, pois eu que um dia fui aluno do curso, inclusive tive a oportunidade de ser aluno dos professores supra citados e me envergonho de ter dado ouvido às lições de moral que tanto estes pregavam em sala de aula. Hoje percebo que o que alguns destes "profisionais" mesmo com a titulação de doutores e mestres, ainda não conseguiram diferenciar a competencia profissional de comportamentos infantis e levianos. Mesmo com apenas o titulo de graduado, quero manifestar aqui minha tristeza com pessoas que devem ter escolhido a profissão errada e ainda não se encontraram profissional mente.
Caros professores, existe uma solução para a dor de cutuvelo de vcs: Só Jesus pode curar os vossos corações. Então não tardem em pedir a cura, pois esse mal humor só prejudica vcs mesmos
Anônimo disse…
Vergonha ´deve ter os professores de te-la como aluna do curso de pedagogia e vestir a camisa de quem está no poder.
Estou com os professores, pois conheço e parabenizo-os de ter tido a coragem de denunciar em público a tirania da diretora da faculdade de educaçãp
Anônimo disse…
Estou aqui como um dos profissionais da educação que estudou nesta instituição de ensino UFPA que como um dos ex-alunos venho manifestar minha indignação. É lamentável esse triste episódio de professores que se julgam educadores a se prestam a um papel desse tipo de denegrir a imagem não só do Curso de Pedagogia mais também de jovens alunos que ainda estudam na instituição, sendo alvos de criticas pela falta de ética desses professores que se julgam melhores e agem de forma infantil perante a sociedade. Esses professores que publicaram esse triste artigo certamente deve esta associado a falta de tarefas a serem elaborados para ocupar a mente, pois os impostos que pagamos com tanto sacrifício a esses professores é justamente para formar cidadãos para que futuramente possa ajudar no crescimento do país . Portanto claros professores pregadores de ética e moral e que fazem justamente ao contrario de tudo isso eu vos pergunto: Vocês ainda tem coragem de falar em ética e moral na sala de aula? É preciso urgentemente de uma reciclagem para mudar esse comportamento mesquinho e irresponsável desses profissionais que ainda se julgam educadores. Quando que na verdade são simplesmente mais um ser sem um amadurecimento capaz de suprir as necessidades importantes que tanto a sociedade espera. Por favor claros miúdos profissionais eu vos peso mudem esse comportamento ridículo de vocês e valorizem o trabalho de vocês e mostrem mais trabalho.
Anônimo disse…
Estou aqui como um dos profissionais da educação que estudou nesta instituição de ensino UFPA que como um dos ex-alunos venho manifestar minha indignação. É lamentável esse triste episódio de professores que se julgam educadores a se prestam a um papel desse tipo de denegrir a imagem não só do Curso de Pedagogia mais também de jovens alunos que ainda estudam na instituição, sendo alvos de criticas pela falta de ética desses professores que se julgam melhores e agem de forma infantil perante a sociedade. Esses professores que publicaram esse triste artigo certamente deve esta associado a falta de tarefas a serem elaborados para ocupar a mente, pois os impostos que pagamos com tanto sacrifício a esses professores é justamente para formar cidadãos para que futuramente possa ajudar no crescimento do país . Portanto claros professores pregadores de ética e moral e que fazem justamente ao contrario de tudo isso eu vos pergunto: Vocês ainda tem coragem de falar em ética e moral na sala de aula? É preciso urgentemente de uma reciclagem para mudar esse comportamento misquinho e irresponsável desses profissionais que ainda se julgam educadores. Quando que na verdade são simplesmente mais um ser sem um amadurecimento capaz de suprir as necessidades importantes que tanto a sociedade espera. Por favor claros miúdos profissionais eu vos peso mudem esse comportamento ridículo de vocês e valorizem o trabalho de vocês e mostrem mais trabalho.
Anônimo disse…
Estou aqui como um dos profissionais da educação que estudou nesta instituição de ensino UFPA que como um dos ex-alunos venho manifestar minha indignação. É lamentável esse triste episódio de professores que se julgam educadores a se prestam a um papel desse tipo de denegrir a imagem não só do Curso de Pedagogia mais também de jovens alunos que ainda estudam na instituição, sendo alvos de criticas pela falta de ética desses professores que se julgam melhores e agem de forma infantil perante a sociedade. Esses professores que publicaram esse triste artigo certamente deve esta associado a falta de tarefas a serem elaborados para ocupar a mente, pois os impostos que pagamos com tanto sacrifício a esses professores é justamente para formar cidadãos para que futuramente possa ajudar no crescimento do país . Portanto claros professores pregadores de ética e moral e que fazem justamente ao contrario de tudo isso eu vos pergunto: Vocês ainda tem coragem de falar em ética e moral na sala de aula? É preciso urgentemente de uma reciclagem para mudar esse comportamento misquinho e irresponsável desses profissionais que ainda se julgam educadores. Quando que na verdade são simplesmente mais um ser sem um amadurecimento capaz de suprir as necessidades importantes que tanto a sociedade espera. Por favor claros miúdos profissionais eu vos peso mudem esse comportamento ridículo de vocês e valorizem o trabalho de vocês e mostrem mais trabalho.
Anônimo disse…
Fiquei preocupado ao ler o texto sobre a extinção do Curso de Pedagogia no blog, a preocupação não é pelo texto em si, pois, todos os dias temos contato com argumentos infundados e tendenciosos que buscam construir um cenário de incertezas. Mas, sim, pela repercussão que um texto mesmo sem fundamento conseguiu ter. Para aqueles que duvidam da falta de fundamentação do texto relato apenas algumas questões presentes.
1. A turma do Curso de Pedagogia regular formada no vestibular de 2007 conta com apenas 13 discentes(claro que diversos fatores influenciaram nessa questão);
2. Ofertar o curso intervalar não reduz o número de vagas apenas especifica o caráter em que as vagas serão oferecidas;
3. Quem define em primeira instância o caráter da oferta da turma é a própria Faculdade, como já exposto em textos nesse blog;
4. Como definir que a oferta intervalar impede o acesso de todas as pessoas, inclusive das que moram em outras cidades vizinhas? Quais critérios foram utilizados para chegar a essa conclusão?;
5. Como o autor chegou a conclusão de que o número de vagas na UFPA Santarém está diminuindo? Houve comparações com anos anteriores?
Poderíamos enumerar diversas lacunas nesse texto que alias lamento ter a assinatura de professoras que possuem ótimas qualidades. Sei que elas claramente sabem que no meio acadêmico situações como estas devem ser condenadas, no entanto todo mundo é passível de erro, e com certeza teremos uma boa explicação sobre esta questão.
Não podia encerrar essa nota sem resgatar um pouco o espírito universitário, por isso, lanço uma reflexão sobre a concepção de verdade “Para a atitude natural ou dogmática, o verdadeiro é o que funciona e não surpreende. É – como vimos – o já sabido, o já dito e o já feito. Verdade e realidade parecem ser idênticas e quando essa identidade se desfaz ou se quebra, surge a incerteza que busca readquirir certezas. Para a atitude crítica ou filosófica, a verdade nasce da decisão e da deliberação de encontrá-la, da consciência da ignorância, do espanto, da admiração e do desejo de saber. Nessa busca, a Filosofia é herdeira de três grandes concepções da verdade: a do ver-perceber, a do falar-dizer e a do crer-confiar” (CHAUI,2000). Por isso, não podemos simplesmente fingir que acreditamos em algo, por que nossas emoções nos dizem que é, antes de tudo, é necessário descobrir a verdade, não que ela tenha que ser comum a todos, senão cairíamos no controverso principio do terceiro excluído, onde só existem dois pólos: a verdade e a falsidade, no entanto sua busca, necessita de um mínimo de critérios. Precisamos denunciar as questões que nos atingem mas não podemos fazê-la sem estabelecer critérios, pelo risco de perdermos nossa qualidade de críticos.
A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem. (Epicuro)
Anônimo disse…
É lamentável a postura de alguns professores do curso de Pedagogia da UFPA frente ao dado de não ofertarmos turma no período regular. Esse assunto já foi debatido em diversas reuniões do curso, explicando a ausência dos professores na cidade e os contatos feitos por telefone.
Se formos buscar a história para ler o momento, lamentavelmente, vamos encontrar essa atitude antiética sempre que uma eleição se avizinha. Nós pedagogos temos dado a lição de que não sabemos participar de momentos de eleição com propostas, nossa política tem sido de derrubação, pura e simples. Os últimos meses de gestão da professora Raimunda Costa foram idênticos. Sua vice, a pfa. Mirtes Cortinhas se aliou à pfa. Fátima Lima e, naquele momento, tentaram denegrir a imagem da Pfa. Raimunda Costa, exatamente como estão fazendo agora.
Mais uma vez lamento que um curso que se diz discutir educação em suas raízes e que tem em sua grade curricular disciplinas de gestão e organização pedagógica, não tenha adquirido a habilidade de resolver problemas em busca de soluções, os alunos têm aprendido de perto o que é insuflar um problema e derrubar pessoas. Parabéns pelo feito professores. Será que isso é ser pedagogo!
Quanto a oferta de uma turma intervalar de Pedagogia em Santarém, exclusivamente para o vestibular 2008, a Direção desta Faculdade considera nada lamentável tendo em vista que desde 2004 não oferecemos curso intervalar que permita que professores dos municípios vizinhos e também de nossa cidade possam graduar-se em Pedagogia. Estamos, como sempre fizemos, abrindo uma turma a cada ano. É importante lembrar que a Região Oeste do Pará não se resume a Santarém, e a Universidade Pública tem o papel social de disponibilizar educação a todos. Se queremos apoio dos municípios vizinhos para a criação de uma nova universidade, nada mais justo do que disponibilizar a eles a oportunidade de educação inicial.
Quanto a divulgação do curso em maior escala, a Direção desta Faculdade considera que é função de todos que aqui trabalham. Temos vários Projetos de Extensão aprovados no curso e eu aproveito para perguntar o que a Coordenação desses projetos têm feito para divulgar seus projetos e o curso, interna e externamente à nossa comunidade, considerando que são projetos de extensão e um de seus objetivos é justamente esse, o de divulgar a Universidade? É fácil falar. De discursos vazios o mundo e o curso de Pedagogia está repleto.
Para encerrar, gostaria de lembrar uma alegoria amplamente trabalhada no curso de Pedagogia e que os diletos professores fingem se esquecer. Nela um clube faz exatamente o que foi sugerido pelos professores que escreveram contra o curso: sugerem o enterro do clube e o presidente faz o caixão para o sepultamento. Entretanto, todos querem ver quem estavam enterrando e ao olharem dentro do caixão, cada um se depara com seu rosto estampado por um espelho.
É lamentável que esses professores estejam utilizando de esforços para denegrir o curso, em vez de estarem utilizando seu tempo em divulgá-lo. Será essa a postura de um Pedagogo? Ia me esquecendo, uma eleição de avizinha e parece que vamos ver nossa imagem refletida no espelho, muito em breve.

Cleise Abreu
Anônimo disse…
Fiquei triste, quando fiz a leitura reflexiva sobre o texto(que por sinal demonstra desconhecimentos da sintaxe da língua portuguesa)sobre o curso de Pedagogia. Sempre tive orgulho desse curso, pois tenho uma filha formada pela UFPA. Ela se formou na primeira turma de Pedagogia.Teve professores que sempre zelaram pelo bom nome do curso e jamais, em tempo algum, resolveram os problemas pubicando-os aos quatro cantos do mundo.Isso é lamentável. Fico tentando entender como é que pessoas fazem um Mestrado e um Doutorado em Educação e fazem uma denúncia tão maldosa e tão maliciosa. E o mais impressionante é como que ainda tem pessoas que acreditam nisso. Acho mesmo, que essas pessoas precisam fazer um Mestrado e um Doutorado, cuja a especialização seja ÉTICA, com letras Maiúsculas. O que diz ÉTICA na Pedagogia? Se tivessem feito um curso com o Professor Afonso Mata Vidinha teriam aprendido, pois é um sujeito muito ético, na prática e na teoria. Mas temos bons exemplos em Santarém como: Professora SOFIA IMBIRIBA, Professora ERMÍNIA HAMAD, professor OLINDO NEVES, professora ROMANA LEAL,Dom TIAGO RYAN,Maestro WILSON FONSECA, Dr. EMIR BEMERGUI, Sr. ABELARDO GENTIL, Sr LAURIMAR LEAL e tantos outros.Todas essas pessoas eram e são eximios escritores, mas nunca publicaram um texto nos jornais, ou em qualquer outro veículo de comunicação que denegrisse a imagem de Santarém. Eram santarenos de verdade. Esses professores que assinam o documento que distorce a imagem do curso de Pedagogia nasceram em Santarém? Se nasceram, amam de verdade essa cidade? Tenho minhas dúvidas. É preciso, de agora em diante prestar atenção nos professores que a UFPA vai contratar, porque geralmente é mais fácil um santareno amar Santarém do que pessoas que vem de fora. É claro que essa máxima não vale para todos, pois os nordestinos que aqui vieram para morar em Santarém demonstraram enorme amor por essa cidade. Agora que vai chegar a UFOPA é preciso ter cuidado com os forrasteiros. Quanto a professora Marlene Escher, sinto que vem desempenhando excelente trabalho à frente do Campus de Santarém. Sua gestão é democrática, participativa e transparente. Tão transparente que daqui de onde trabalho percebo os efeitos de sua administração. Penso que está na hora de renovar o quadro de professores da Pedagogia em Santarém, ou propor que quem tem Mestrado faça um Doutorado em ÉTICA e quem tem Doutorado faça outro Doutorado, que de preferência seja em ÉTICA ou um Pós-Doutorado em ÉTICA E AMOR A SEU CURSO. É necessário que também façam um documento mostrando as grandezas do Curso de Pedagogia. Eu particularmente quero mostrar uma, minha filha Pedagoga da UFPA.
Anônimo disse…
Ora, vejam só!!! O Professor Anselmo: “as negociações, a capacidade de convencimento e de ler o ambiente para entender o que possa ser melhor no futuro, embora com aparente perda no presente.”
Que tal falarmos do tempo em que o Sr. fez MESTRADO e DOUTORADO por conta da UFPA e ao voltar tirou sua DEDICAÇÃO EXCLUSIVA e foi trabalhar na ULBRA, talvez por isso o Sr. queira volta pra SANTARÉM ou pra ULBRA, Professor???
Será que não tem ULBRA em Rondônia?
Leia o ambiente que negociações e convencimentos o senhor veio fazer em Santarém e a PERDA que a UFPA teve quando perdeu um Professor que esta instituição pagou pra qualificar.
O Sr. sabe quanto custa para os cofres públicos a formação de um DOUTOR?
Diga pra população quanto...?
Kennedy Oliveira disse…
eu como academico do curso pedagogia da universidade federal do Pará e militante do movimento estudantil de sanatarém me sinto profundamente indgnado com essa situação, primeiramente por que a nossa atual coordenação do curso é totalmen te ausente, a nossa coordenadora só esteve presente duas vezes em sala de aula para conversar com a turma, e depois tentam nos empurrar de forma autoritaria um decisão que vai ferir a qualidade do curso de pedagogia, o que comprova que esses professores que fazem parte da atula coordenação não têm compromisso nenhum com o curso e com a educação em geral!!!!
eu como futuro educador me sinto afrntado com tal decisão!!!!!!!!!
È muito triste perceber que aqueles professores que nos repassam as teorias mais bonitas não capazes de vivê-las de forma verdadeira!!!!!!!
A educação é um ato de amor, e como todo amor tem que ser valorizado!!!!