Abril tenta abortar CPI

A Editora Abril está em plena atividade para abortar a CPI da Abril-Telefônica.

Na quarta-feira, 5, - dia de maior movimentação de parlamentares na Câmara Federal -, um grupo percorria as dependências da Casa, pedindo aos 182 deputados que assinaram o pedido da CPI que assinem outro documento, com um contra-pedido.

O jornalista Gustavo José Batista do Amaral, assessor de imprensa do Grupo Abril, que participava da ação, admitiu a coleta, mas disse que não sabia dizer quantas assinaturas tinham conseguido poque havia várias pessoas abordando os parlamentares.

Amaral também reconheceu que o Grupo Abril não podia realizar a operação.

O requerimento de pedido de criação da CPI, entregue pelo deputado Wladimir Costa (PMDB-PA) no último dia 23 de agosto, recebeu 182 assinaturas, 11 a mais do que o mínimo exigido de 171. Para sustar a CPI, é preciso uma nova lista com 92 assinaturas.

[Clique aqui], para ler mais.

Fonte: Portal Vermelho

Comentários

Anônimo disse…
O Zéder, que está de blog novo, sugere que você faça um teste que ajuda a entender como a mídia corporativa "escolhe" alguns assuntos e esquece outros:

"Impressionante a relação do silêncio da grande mídia quanto à atualíssima 'CPI da Abril-Telefônica' e a atuação ativa dos blogs sobre os mesmos temas.

Um simples teste pode dar um panorama da situação.
Digite 'CPI da Abril-Telefônica' no sítio de buscas google.
O primeiro é o portal vermelho.org.br e na sequência aparecem vários blogs abordando este importante e atualíssimo tema.
O primeiro meio de comunicação da mídia hegemônica foi o octuagésimo primeiro da lista na nona página.
Observei todos os resultados da pesquisa de busca e ao final havia uma opção de busca com a mensagem 'repetir a consulta, incluindo os resultados omitidos', cliquei.

E desta vez foi pior ainda: após vários blogs o primeiro grande meio de comunicação só foi um artigo de uma grande revista semanal, a própria, na 560º colocação da 56º página.

Agora faça a contra-prova.
Digite 'cpi dos correios' e aparecerá também o portal vermelho.org.br entre os primeiros e vários blogs discutindo o assunto... Mas advinha quem está lá logo na primeira referência? Faça o teste pra saber (com outros sítios de busca também).
Como se não soubéssemos: a grande mídia não passa neste tão simples teste de demonstração de vontade de aproximação da realidade em fatos (nem digo que seja um teste de imparcialidade pois aí seria utopia mesmo...)
Até quem acompanha o tendenciosismo da grande mídia fica abismado com tamanha disparidade entre divulgar uma comissão parlamentar que interessa e outra que não lhe interessa."

Mais do Zéder aqui:
http://www.zederblogo.blogspot.com/

Tiberio Alloggio
Anônimo disse…
Quando a mídia corporativa briga, a gente se diverte.
Eles deixam "escapar" a roupa suja, uns dos outros.
O melhor relatório sobre a necessidade de uma CPI da TVA/Telefônica está aqui, produzido pela TV Bandeirantes:

http://br.youtube.com/watch?v=-UenFhe60Gc
Anônimo disse…
Mr. Civita, cadê as fotos de Mônica Veloso?

A Editorial Abril silenciou sobre as fotos de Mônica Veloso. A capa de Bárbara Paz chega às bancas como se eles não tivessem feito um baita alarido sobre as imagens quer produziram com a ex-amante de Renan. É mais uma prova de que as informações deste blog estavam corretas. E de que a nossa mídia é toda amiguinha, só aqui demos a informação e a repercussão foi zero, porque não interessa o assunto, afinal o pano de fundo é a CPI da Abril-Telefônica.

As ordens para não imprimir a Playboy com Mônica Veloso foram dadas diretamente pelo capo da família, a partir de orientação do setor jurídico. A editora dos Civita trata sem ficar rubra os brasileiros como idiotas. Outra desculpa, senhores, dizer que as fotos estavam em edição e colocar um ensaio velho com Bárbara Paz é de lascar. As fotos da madame-jornalista de Brasília, leitores, só virão a público quando os advogados da empresa tiverem as soluções necessárias. E o Caso Renan e a CPI da Abril tornarem-se coisa do passado. Pois é, a questão é: furamos a nossa "querida" imprensa comercial dando essa matéria no dia 31, às 12h. E até agora ninguém repercutiu. Com eles é assim: um por todos, todos por um. Depois a gente persegue os coitadinhos. De qualquer jeito, repito as perguntas: quanto pagaram para a ex-amante do Renan? Como ela é testemunha num processo que interessa a editora que tanto defende a moral e os bons costumes, poderia a dita editora liberar o contrato para o conhecimento público?