Baiana quer se redimir

A axé-baiana Margareth Menezes (foto) será, pela segunda vez, uma das atrações do Sairé deste ano.

Topou vir para apagar a péssima imagem que deixou na última vez que aqui esteve, em 2005, quando fez um show relâmpago e, em seguida, abandonou o palco.

Outra atração de fora será a banda (rock nacional) Biquini Cavadão.

Comentários

Anônimo disse…
Mas será que esse pessoal de Sairé nao toma jeito.
Me respondadam pelo amor de Deus.
O que tem a Margareth Menezes e esse Biquini Cavadão com festa do Sairé?.
O que de afinidade melodica-cultural tem a musica baiana com o Sairé?.
Com o que vão pagar pra esse povo, metada, faria uma mega festa com artistas regionais(é o que nao falta),e esses recursos ficariam aqui, em Alter-do-chão. Parem de deformar nossa cultura, se querem trazer artistas de outros lugares, nada contra, mas em outros momentos. Será que é incapacidade dos Botos de encantar a plateia? Sairé é unico, é nosso, é da Amazonia.

Salve a preservação de nossa cultura.

Santareno adotivo.

PS. vocês ja viram, algum show com artistas de outros "cantos", nos festivais de Parintis e das tribos em Jurutí?
Anônimo disse…
o Saíré é um festival folclórico? Se for, qual a estratégia da prefeitura ao trazer esse povo "estrangeiro" para o evento? queria entender.
Anônimo disse…
Jeso, talvez o título do tópico não esteja adequado. Margarete não precisa se redimir do que aconteceu no outro Sairé, pois, pelo que eu soube, ela não fez seu show porque outras apresentações tomaram o seu tempo, e quando deram espaço a ela, já era quase a hora do vôo dela. Eu estava lá, e ouvi quando ela disse que cantou as poucas músicas apenas em respeito ao público, ao invés de simplesmente ter ido embora. Muitos a vaiaram, como se ela fosse a responsável pelo atraso [Ou não foi isso que aconteceu?]. Vejo que ela sim foi injustiçada. Talvez outros precisassem se redimir diante dela. Mas isso não vem ao caso.
Margarete, junto com o Ylê Aiê, Olodum, Carlinhos Brown e outros artistas negros, foi responsável por um movimento fantástico que fez a Bahia e o Brasil encarar de frente e de forma positiva a sua rica tradição afro. Não devemos confundir o seu estilo como "axé". Margarete faz outra coisa. É uma música que resgata a religião de matriz africana, como a espiritualidade dos "orixás", a história da presença dos negros no Brasil e toda musicalidade e o jeito próprio do ser negro. Quem faz axé é Claudia Leite/Babado Novo, Ivete ou Daniela Mercury, que são inclusive todas brancas. Não é coincidência que Margarete tem pouco espaço na mídia, mesmo sendo mais antiga até que essas cantoras acima. talvez porque ela ainda é ativista social, uma porta voz do seu povo negro e de muitas das suas demandas. Não faz exatamente o estilo do artista puramente comercial.

Ainda com tudo isso, ela é uma artista "estrangeira" nestas terras. Sim, é. Talvez os negros(as) daqui pensem diferente. E não estou defendendo a sua vinda. Nada disso. Apenas quis acrescentar informações ao diaálogo. Mas a perguta colocada faz sentido: "por que cantores e bandas de fora que nada têm a ver com a cultura e a musicalidade local?" Concordo mesmo que o espaço deveria ser ocupado por artistas pelo menos da região amazônica. E temos sim muitos e bons.
Anônimo disse…
É isso aí, concordo com o Santareno adotivo.
Anônimo disse…
Nada a ver Margarete Menezes e Biquini Cavadão no Saíre. No show de 2005 qdo consegui entrar no sairodromo acabou o show, nesse ano nem vou mais.
Anônimo disse…
Alguém disse aí que o Sairé é uma festa "única". Seria...se não houvessem introduzido a tal disputa entre os botos que de original não tem nada! Que falta de criatividade! Copiar idéias e mudar personagens (Ex.: bois, tribos, etc)é uma falta de amor-próprio e valorização daquilo que justamente nos diferenciava de tantos outros festivais "carnavalizados"! Portanto, qual o espanto em haver axé ou outro tipo de música????!!! Se for pra "avacalhar" que seja com música e diversão...é a velha política do pão e circo!
E é assim que querem transformar nossa região em pólo turístico..ai ai!

Assin.: Leitora desiludida
Anônimo disse…
Nada contra o que o santareno adotivo falou, mas só pra responder. eu já vi sim show com artistas de outros "cantos" no Festival de Parintins, na verdade todos os anos tem!
Porém também acho que deveria ser utilizado mais nossos artistas regionais.