No site de Cláudio Humberto, hoje:
Olho da rua
Os deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Vic Franco (DEM-PA) pediram a demissão do aspone Marco Aurélio Garcia, após o "top-top" debochado ao saber que o acidente da TAM pode ter sido causado por falha técnica.
Olho da rua
Os deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Vic Franco (DEM-PA) pediram a demissão do aspone Marco Aurélio Garcia, após o "top-top" debochado ao saber que o acidente da TAM pode ter sido causado por falha técnica.
Comentários
O aspone Marco Aurélio Garcia se for, realmente, já vai tarde... Pelo gesto e conjunto da "obra" - no sentido do verbo "obrar"...
O episódio, no entanto, reflete o que o jornalista Luís Nassif sabiamente denuncia como "radicalização irresponsável":
"A radicalização política está assumindo proporções assustadoras. Está se tornando um fenômeno amplo e que, a qualquer momento, pode fugir ao controle do bom senso.
Os gestos do Marco Aurélio Garcia e do seu assessor, comemorando a “barriga” da cobertura do “Jornal Nacional” são condenáveis. Mas filmá-los dentro de sua sala, na intimidade, equivale a um grampo ilegal. É crime. Qual teria sido o comentário dos editores da Globo quando receberam o material que permitiu desviar o foco da discussão da cobertura para o gesto do assessor?"
Abraços, mano velho!
Samuca
Todavia, entendo perfeitamente o gesto deles que, embora vulgar, nada tem de ofensivo. Foi apenas o desabafo de quem estava sendo vilipendiado injustamente pelos abutres do imprensalão os quais, mesmo sem qualquer prova factual, chegaram a chamar Lula e sua equipe de assassinos. Será que agora esse "vomitadores de opinião" vão se retratar e admitir que erraram e foram injustos? Se não fossem um bando de covardes sem caráter, até poderiam, não é mesmo?
É por isso que admiro e aprovo a iniciativa de Garcia de divulgar uma nota explicando seus motivos e, acima de tudo, pedindo desculpas às famílias dos mortos na tragédia e a qualquer outra pessoa que possa ter se sentindo ofendida. “Minha reação, absolutamente pessoal, não expressa satisfação, alívio ou felicidade, como pretenderam setores da mídia”, afirma Garcia no comunicado. Segundo ele, “sem nenhuma investigação ou parecer técnico consistente, importantes setores dos meios de comunicação não hesitaram, poucas horas depois do acidente, em lançar sobre o governo a responsabilidade da tragédia de São Paulo”.