Ademir não quer Jabor no processo

O ex-presidente da CDP Ademir Andrade entrou com habeas corpus para que sejam suprimidos da denúncia do Ministério Público Federal trechos do último livro de Arnaldo Jabor (Pornopolítica: Paixões e Taras na Vida Brasileira).

O procurador Felício Pontes Jr. diz que nunca viu na vida habeas corpus servir para isso.

Trechos como o citado abaixo incomodaram o candidato a deputado federal pelo PSB:

“Malditos sejais ladrões, gatunos, pichelingues, unhantes, ratoneiros, trabuqueiros dos dinheiros públicos, dos quais agadanhais, expropriais cerca de 20% de todos os orçamentos, deixando viadutos no ar, pontes em nada, esgotos a céu aberto e crianças mortas de fome, mortas de tudo, enquanto trombeteais programas populistas inócuos.”

Para o advogado de Ademir, “tais expressões funcionam bem no texto do qualificado jornalista, mas, por sua rudez, não servem para ser manipuladas dento de um processo, como referencial da causa de pedir do órgão acusador, pois flagrantemente violam os limites de proteção da pessoa do processado".

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Fonte: Justiça Federal/Pará

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