Leitor(a) faz réplica à nota Saúde pública - "Falta planejamento":
Dado que parece discussão que envolve apenas anônimos, também vou ficar no anonimado. Bela análise, a sua, querido anônimo, mas esqueceu a coisa mais importante: FALTA DE RECURSOS FINANCEIROS.
Você como observador do funcionamento da saúde pública em Santarém, não poderia ter esquecido esse particular. Deveria saber que a União, através do SUS, repassa os recursos para todos os Municípios calculando seus números de habitantes (IBGE). São R$ 20 por habitante. Esse repasse é igual para todo o Brasil, independentemente se você estiver na Amazônia ou em São Paulo. A Amazônia, apesar de sua geografia e dos altíssimos custos logísticos, não goza de nenhuma diferenciação. O município de Santarém, segundo IBGE, tem uma população de pouco menos de 300 mil habitantes, mais de 50 mil moram em áreas rurais, até 30 horas de barco da cidade.
O Sr. perceberá que para garantir um mínimo de atendimento os custos logísticos representam um valor importante, um valor que vem subtraído aos R$ 20 de direito, e que fazem uma grande diferença. Exemplo: em Osasco, em meia hora você poderá circular de posto em posto até o hospital, gastando pouco combustível. Em Santarém, se quiser visitar o Arapiuns deverá calcular 20 horas de barco para ir e 20 para voltar. Além de garantir equipes médicas para todo esse tempo.
O mesmo vale para as áreas de terra firme, pois as distancias e as condições das estradas nem se comparam com Osasco. Aqui está o maior desafio, como garantir igualdade de oportunidade para todos? Como fazer, para que a realidade amazônica seja considerada, incorporada e diferenciada? (...)
[Clique aqui], para ler a íntegra do comentário acima.
Dado que parece discussão que envolve apenas anônimos, também vou ficar no anonimado. Bela análise, a sua, querido anônimo, mas esqueceu a coisa mais importante: FALTA DE RECURSOS FINANCEIROS.
Você como observador do funcionamento da saúde pública em Santarém, não poderia ter esquecido esse particular. Deveria saber que a União, através do SUS, repassa os recursos para todos os Municípios calculando seus números de habitantes (IBGE). São R$ 20 por habitante. Esse repasse é igual para todo o Brasil, independentemente se você estiver na Amazônia ou em São Paulo. A Amazônia, apesar de sua geografia e dos altíssimos custos logísticos, não goza de nenhuma diferenciação. O município de Santarém, segundo IBGE, tem uma população de pouco menos de 300 mil habitantes, mais de 50 mil moram em áreas rurais, até 30 horas de barco da cidade.
O Sr. perceberá que para garantir um mínimo de atendimento os custos logísticos representam um valor importante, um valor que vem subtraído aos R$ 20 de direito, e que fazem uma grande diferença. Exemplo: em Osasco, em meia hora você poderá circular de posto em posto até o hospital, gastando pouco combustível. Em Santarém, se quiser visitar o Arapiuns deverá calcular 20 horas de barco para ir e 20 para voltar. Além de garantir equipes médicas para todo esse tempo.
O mesmo vale para as áreas de terra firme, pois as distancias e as condições das estradas nem se comparam com Osasco. Aqui está o maior desafio, como garantir igualdade de oportunidade para todos? Como fazer, para que a realidade amazônica seja considerada, incorporada e diferenciada? (...)
[Clique aqui], para ler a íntegra do comentário acima.
Comentários
P.S.
Até acredito de saber quem é você.
Como onde estou não tenho acesso ao meu banco de dados sobre as finanças da PMS e pretendo, na próxima semana, mostrar uns números muito interessantes sobre o uso dos recursos afetos à Educação, concedo-lhe o prazo razoável de 10 (dez) dias para você estudar, com profundidade, como o governo, ao qual você serve com admirável zelo e devoção, está usando os recursos da saúde e como seria possível, sem fazer esforço, conseguir mais 3 ou 4 milhões extras para melhorar os serviços médico-hospitalares prestados aos usuários da Saúde pública.
Dá até pena!!!!!!!!
Ao nobre JV, algumas palavras nas entrelinhas já dizem tudo. Osasco, Osasco, Osasco. Advinha de onde é o secretário municipal de saúde. Para um um bom entendedor uma cidades basta.
Haja desperdício do dinheiro público e miopia administrativa ou até, cegueira!!
Desta vez na Saúde.
Agora ficou dificil, pois para fazer oposição é preciso ter argumentos e argumentos que sejam sérios! Tem que saber fazer. O problema é que fica dificil para quem se acostou a ser mimado e viver na sombra da mamadeira voltar a ralar. Trabalhar, para quem nunca trabalhou, é missão quase impossivél.
Continuem assim, com ataques histéricos, com bases inconsistentes. Isso ajuda muito a se livrar uma vez por todas dessa herança maldita.
As artimanhas espirituais do macumbeiro OXUM, ou do Hizbollah JV, também ajudam nos comuns mortais em finalmente ganhar o espaço que nunca tivemos antes.
Obrigado Gente!
Permita que eu diga que votei na atual prefeita de Santarém e que nunca comunguei das ações e ideias políticas do ex-prefeito Lira Maia e por isso nunca estive a sua sombra. Fazer declarações emocionadas na defesa da atual administração da prefeitura de Santarém, pode ser entendido também como defesa da sua mamata e da sombra para a sua rede e da água fresca para saciar a sua sede neste verão amazônico. Portanto já que manifesta-te na defesa da prefeita e dos atos da atual administração seria bom que entendesse que na "Santarém do meu amor" existem cidadãos com capacidade de pensar e sendo assim quando eu discordo da gestão da atual administração não faz de mim defensor da administração de Lira Maia. Sei que fica meio estranho falar de democracia, pluralidade e outras coisas que tanto foi "rezado" nas pregações doutrinárias do partido dos trabalhadores. Será que o santareno não consegue pensar além de Maria e Lira? Será que sempre seremos obrigados a ser contra ou a favor da soja ou do Greenpeace?
Vou esperar até o final de governo para decidir em quem votar pra prefeito ou prefeita. Até lá seria importante que aparecesse uma terceira e quem sabe uma quarta via na política santarena.
Acordem Vermelinhos cegos. Critiquem as migalhas das verbas municipalizadas direcioandas para praças ridículas e botos grotescos. Admitam que a sua gestora (ou gestor) não está tendo capacidade de gerir adequadamente os recursos públicos.
Ainda bem que temos alguém de dentro expondo as feridas, assim como o PT sempre fez em sua história, apontando os erros, denunciando falcatruas, escancarando a incompetência.
Voltem a ser os bons Petistas de sempre. Abram os olhos e admitam que existem sim problemas e que eles precisam ser enfrentados. O primeiro passo pra resolver um problema é admitindo que ele existe e identificando suas causas. Dizer que está tudo bem ou que está melhor que a gestão passada é falta de auto estima e nielamento por baixo. Precisamos de mais... mais competência, mais visão, mais empenho, mais responsabilidade.
Vale lembrar ao Anônimo T. que Santarém atende também toda a região Oeste do Pará e que boa parte dos problemas de saúde são oriundos de mazelas causadas por falta de saneamento e condições mínimas de higiene.
Concordo que postos de saúde reduziriam em muito a necessidade de milhares de passoas delocarem-se ao hospital municiapal, entupindo leitos e esgotando seus recursos. Dureza mesmo é ver que esta prefeitura criou um posto de saúde ao Lado do hospital. Daí fica realmente difícil entender o que se passa na cabeça dessa turma.