Amor sacana
Você chega manso
Suave beija minha boca.
Mãos em desespero
Tateiam firmes os caminhos da loucura.
Vadio,
Você brinca com meu querer.
Meu corpo aquecido
Chama por você.
Desconfiado
Seu ciúme me reprime...
Perco a compostura
Entre tapas e “porradas”
Embarco na sua emoção.
Nem sei quem é mais vadio
Se é eu ou é você.
Embravecida
Dou murros na sua desconfiança.
Você se esquiva
Doma minha raiva.
Esperneio, grito, xingo
Enquanto você
Se diverte com meu jeito bandido.
Quero bater,
Agredir seu rude sentir
Mas sua força me domina.
Desisto da luta...
Cansada, enlouqueço...
Depois adormeço,
No abraço quente
Do seu amor sacana.
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De Socorro Carvalho, poetisa santarena
Você chega manso
Suave beija minha boca.
Mãos em desespero
Tateiam firmes os caminhos da loucura.
Vadio,
Você brinca com meu querer.
Meu corpo aquecido
Chama por você.
Desconfiado
Seu ciúme me reprime...
Perco a compostura
Entre tapas e “porradas”
Embarco na sua emoção.
Nem sei quem é mais vadio
Se é eu ou é você.
Embravecida
Dou murros na sua desconfiança.
Você se esquiva
Doma minha raiva.
Esperneio, grito, xingo
Enquanto você
Se diverte com meu jeito bandido.
Quero bater,
Agredir seu rude sentir
Mas sua força me domina.
Desisto da luta...
Cansada, enlouqueço...
Depois adormeço,
No abraço quente
Do seu amor sacana.
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De Socorro Carvalho, poetisa santarena
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