Feia, desnecessária e ilegal

Foto: Sávio Carneiro/GAZETA
Solar do  Barão (Santarém -     PA)

Merece aplausos a empresa que, a título de ali instalar uma filial, investiu na restauração do histórico Solar do Barão, na rua Lameira Bittencourt, centro comercial de Santarém.

Inadmissível é que, ao cabo do serviço, o empresário e o responsável pela obra tenha permitido que se desfraldasse no topo do prédio essa faixa de gosto duvidoso e, o pior, que afronta a lei.

Eis o que determina a Lei 5.629 de 20/12/90, que dispõe sobre a preservação e proteção do patrimônio histórico, artístico, natural e cultural do estado do Pará, em seu artigo 29.
Na vizinhança dos imóveis tombados nenhuma construção, obra ou serviço poderá ser executado, nenhum cartaz ou anúncio poderá ser fixado, sem prévia autorização por escrito do DPHAC [Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural] ou AMPPPC [Agentes Municipais de Preservação e Proteção do Patrimônio Cultural] aos quais compete verificar se a obra, cartaz ou anúncio pretendidos interferem na estabilidade, ambiência e visibilidade dos referidos imóoveis.

Ou seja, a faixa infringe a lei, devendo, pois, ser imediatamente retirada. A população, embevecida com os contornos restaurados do solar, agradecerá.

Comentários

Anônimo disse…
O mau gosto do mau gosto é vermelho... e verde!
Anônimo disse…
Quem foi o arquiteto ou arquiteta contratado para planejar e executar a obra? Quem na prefitura é a pessoa responsável pelo cumprimento da legislação pertinente? Tá na hora das pessoas "abrirem mais os olhos" para o nosso resto de patrimônio arquitetônico. Não fazem 02 meses, e mais uma casa caiu. Endereço: esquina das travessas Galdino Veloso com a Francisco Corrêa. Os restos mortais continuam lá para verem. "abram os olhos".
Anônimo disse…
O prédio tinha tudo para ser uma das lojas mais linda do Estado, um local de visitação de turistas ávidos por comprarem tecidos brasilieiros, amazonidas,ou simplesmente visitarem um predio historico, nessa visitação os produtos estariam expostos para serem vistos,quer mais? Resumindo, um novo nicho de mercado. Mas eles, "os empresários" não enxergaram nada, só viram as vendas de retalhos. Uma pena.
Anônimo disse…
Talvez os anonimos de cima, obcecados pela cor do prédio, nem entenderam que o problema não é a recuperação do Prédio, mas da faixa que estraga o prédio hstorico.