Candidatura de Mário ainda no páreo

Fonte do blog, vermelhaça vermelhaça, confidencia o que se passou ontem em Belém, na reunião da cúpula do PT paraora - que contou com a participação de João Batista, da Executiva Nacional.

1°) Mário Cardoso só não será o candidato a governador do partido se não quiser. Por quê? Porque o nome dele foi referendado em encontro estadual do PT, e só essa instância poderia anular tal decisão. Ou, em último caso, por intervenção do diretório nacional.

2°) Não há tempo útil para a realização de um novo encontro estadual.

3°) João Batista avisou aos presentes: o diretório nacional não está disposto a intervir em nenhum Estado. É gato escaldado da experiência "água quente" do Rio de Janeiro em 2002. Que deu no que deu.

4°) O presidente Lula passou o "abacaxi" PT-Pará a Ricardo Bezoine, presidente nacional do partido. "Ele não quer se meter nisso", disse Paulo Rocha aos presentes na reunião.

5°) Uma conversa em Brasília entre Bezoine e os caciques petistas paroaras, nas próximas 48 horas, deve apontar qual o caminho a seguir.

Mário Cardoso, assegura a fonte, só não será candidato se não quiser. Tem mais: o grupo político do deputado estadual avisou ao chefe que quer vê-lo de qualquer jeito candidato a governador. Se a decisão da executiva estadual não for respeitada, o grupo vai reposicionar a candidatura de Mário a deputado federal.

O objetivo é o confronto com a turma do "PT pra Valer", do deputado federal (e candidato à reeleição) Zé Geraldo, principal articulador da candidatura de Ana Júlia à sucessão de Jatene.

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