Tremei, sojeiros!

- Em breve, nós voltaremos a Santarém - avisou Marcelo Marquesini, do Greenpeace, no programa Mesa Redonda, da 94 FM.

Comentários

Anônimo disse…
Gostaria de me intrometer neste assunto que infelizmente está se tornando o centro das atenções na cidade e fazendo a população perder o verdadeiro foco e identificação dos verdadeiros problemas da cidade.

Pelo que tenho observado ultimamnte, as tensões entre membros tanto do Greenpeace quanto dos seus opositores (são muitos e não poderia enumera-los, optando somente pelo termo "opositores") deixa-me extrememente preocupado sobre as possíveis consequências que isto pode levar.

Reconheço o direito e legalidade de quem se opõe a uma causa de protestar e lutar para defender seus argumentos e interesses, tanto de um lado como de outro. Entretanto, tenho muito receio que o movimento intitulado "Fora Greenpeace" crie um clima que permita com que um de seus participantes cometa algum ato extremo e comprometa toda a imagem da cidade. Não estou querendo julgar nem acusar ninguém, mas a maior revolta é da parte considerada prejudicada, no caso, os opositores. É preciso muita calma nessas horas! Ja ouvi boatos nada agradáveis e temo por uma situação pior.

Não é difícil notar que os ânimos estão cada vez mais exaltados. Produtores com perdas financeiras, pessoas se julgando prejudicadas pela falta de negócios na cidade, etc... tudo isso cria um cenário explisivo que, na pior das hipóteses, pode levar algum indivíduo mal intencionado a cometer um ato de delinquência extrema como atirar ou, é desagradável até falar nisso, haver algum homicídio em algum protesto. Isso pode acontecer até mesmo por alguem que não tenha nada a ver com o movimento "só pra ver o circo pegar fogo". Espero realmente que isso não venha a se concretizar e que eu seja muito fatalista, mas é uma hipótese real.

Isso além de ser um ato abominável iria prejudicar enormemente a própria luta do movimento. Da mesma forma, congelaria totalmente todos os esforços até o momento empregados e inviabilizaria um diálogo futuro. Nosso povo é de paz, mas nossa região tem históricos nada agradáveis de violência envolvendo armas.

É preciso muito cuidado para que outro caso como o de Xapuri ou Anapu não se repita em Santarém.
Não precisamos de mártires, precisamos de todos vivos unindo forças para progredir, fiscalizar e cobrar atenção e cuidados com o meio ambiente e sociedade. Cada um dentro do seu direito respeitanto a opinião alheia!

Peço a todos os envolvidos direta ou indiretamente que tomem muito cuidado e cautela para evitar uma nódoa tão grande como essa na imagem da nossa cidade.
Anônimo disse…
Que é isso Aldrwuin? Sua colocaçào parece mais uma ameaças velada que uma procupação.
Loucos e bandidos sempre existiram, mas quem dá abrigo para eles sào pessoas bem conhecida, inclusive pela Justiça e a Policia federal.
São eles que estão na mira da justiça e da cidadania.
Nos últimos tempos no Pará foram 174 os assasinatos praticados por pistoleiros a mando dessa gente.
Mesmo assim estão ainda mais encurralados.
Se alguém morrer por causa desses bandidos....sará decretado o suicidio total para todos eles.
Anônimo disse…
Espero que em seu retorno Marcelo Marquesini traga na bagagem uma proposta verdadeira de desenvolvimento para nossa região.... apenas o discurso do "não pode e não deve" está longe de ser uma alternativa concreta de desenvolvimento...
Anônimo disse…
Tomara que eles não demorem muito!
Santarém precisa de ajuda de fora, infelizmente, pq o povo está cego!
Mídia comprada (salvam-se alguns), polícia comprada, povo iludido...
Só uma pequena correção...a tarefa do GreenPeace é denunciar!Eles não tem obrigação de traçar agora um plano de desenvolvimento pra nossa região, isso o governo devia fazer.E outra, não vivíamos muito bem antes da chegada dos sojeiros e Cargill??Parem de agir como se eles quisessem destruir nossa única oportunidade de crescimento!O Pará não foi feito pra monocultura...é só estudar um pouco pra saber disso.
Anônimo disse…
Tive medo de que esse comentário tivesse a conotação de ameaça. É o risco que se corre ao se expor. Mas garanto que é somente uma preocupação.

A pistolagem é algo recorrente em nossa região, ja foi muito mais. O dado acima mostra que ja foram executadas 174 pessoas (não vou entrar no mérito da determinação de mandantes) esse número comprova que a minha preocupação não é tão infundada e que existe um perigo potencial.

A dinâmica da reação de um indivíduo em uma multidão é diferente da de um indivíduo isolado.

Sem dúvida alguma que um ato extremo desses determinaria o fim do movimento, por esse mesmo motivo é que é preciso ter muito cuidado.

Não faço parte de nenhum movimento e não quero me intrometer nesse assunto, acho que Santarém tem problemas muito mais graves para serem resolvidos. Acho que a preocupação com este tema pode evitar uma tragédia maior.
Anônimo disse…
É..., os leigos pensam q/ a justiça é vendida como saco de soja, mas graças à Deus a OAB, preocupou-se em fazer seu papel social. Queria apenas que tivesse um jornalista formado aqui em Santarém, para podermos discutir essa problemática, que os "barões" da soja levantaram contra os ambientalisatas. Sou ambientalista e venho por meio desse espaço corrompido manifestar minha indignação pela imprensa "analfabeta" de Santarém. Sou acadêmica de Direito, e deixo um recado p/ os q/ fazem apologia ao crime: "Isso é crime"! Ao invés de entrar em meandros estranhos, estude o assunto, não siga o modismo, ou... vivam sob o sol!